quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Elementos

Sempre me pergunto o que leva alguma pessoa a lutar por um objetivo.
Seja o mesmo uma busca pelo trabalho perfeito ou até mesmo por aquela pessoa inesquecível. Há uma coisa que move o mundo podendo até mesmo ser comparada com elemento sorte. Há um elemento fundamental na vida dos seres humanos e até mesmo pelos cachorrinhos presos dentro de casa. Ja que o tal fator vem de dentro de nossos corações movendo móveis e tudo mais.
Corremos atrás daquilo que julgamos essenciais, devido a tal fator importante. Com ele choramos, rimos e até mesmo deliramos simplesmente por sermos movidos por nossas mentes influenciadas por tais sentimentos, não sei se devo chamá-lo assim já que o tal elemento, se torne fatos, tranformadores de nossas atitudes e nossos pensamentos podendo assim já definido como contribuinte no mundo. Ainda mais neste onde há tanta miséria e maldade.
Tal elemento, fator, ou melhor, contribuinte poderia – e peço – estar mais presente na vida das pessoas, assim as mesmas construiriam para a evolução humana atraves de outro elemento considerado fator relevante chamado AMOR – palavra ainda não possível (pelo menos por mim) de ser definida – mas que é tão forte quanto essa que move até mesmo corações. O que sinceramente torna muito mais pesada sua responsabilidade já que o coração não é movido com força como uma montanha mas sim com um elemento inquestionável se não aquele chamado – PAIXÃO.

Raíssa Apolinário

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Flor

Uma flor para sobreviver não precisa apenas de água e da luz do sol, ela precisa do nascer do por e principalmente do calor daquela bola grande. Um ser delicado como uma flor para conseguir sobreviver com tanta delicadeza e perfume precisa do carinho das abelhas, da proteção do solo, do passear do vento e principalmente precisa da admiração dos humanos. Seres que se julgam tão superiores, mas que as colocam em seus cantinhos mais íntimos, em seus quartos ou até mesmo e suas mesas de jantar.
Desejo então que as flores continuem assim, lindas, charmosas, perfumadas e irresistíveis e desejo principalmente que as mesmas sejam admiradas apreciadas por outros.
Mas uma flor para ser admirada deve ser muito mais que observada, ela deve ser sentida...

sábado, 10 de julho de 2010

Navegue FERNANDO PESSOA

Navegue, descubra tesouros,
mas não os tire do fundo do mar,
o lugar deles é lá.
Admire a lua, sonhe com ela, mas não
queira trazê-la para a terra.
Curta o sol, se deixe acariciar por ele,
mas lembre-se que o seu calor é para todos.
Sonhe com as estrelas, apenas sonhe,
elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde.
Não apare a chuva,
ela quer cair e molhar muitos rostos,
não pode molhar só o seu.
As lágrimas?
Não as seque, elas precisam correr na minha,
na sua, em todas as faces.
O sorriso!
Esse você deve segurar,
não deixe-o ir embora, agarre-o!
Quem você ama?
Guarde dentro de um porta-jóias,
tranque, perca a chave!
Quem você ama é a maior
jóia que você possui, a mais valiosa.
Não importa se a estação do ano
muda,se o século vira, se o milênio é outro,
se a idade aumenta;
conserve a vontade de viver,
não se chega à parte alguma sem ela.
Abra todas as janelas que encontrar
e as portas também.
Persiga um sonho,
mas não deixe ele viver sozinho.
Alimente sua alma com amor,
cure suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades,
mas não enlouqueça por elas.
Procure, sempre procure o fim de uma história,
seja ela qual for.
Dê um sorriso para quem esqueceu como se faz isso.
Acelere seus pensamentos, mas
não permita que eles te consumam.
Olhe para o lado, alguém precisa de você.
Abasteça seu coração de fé, não a perca nunca.
Mergulhe de cabeça nos seus desejos e satisfaça-os.
Agonize de dor por um amigo,
só saia dessa agonia se conseguir tirá-lo também.
Procure os seus caminhos,
mas não magoe ninguém nessa procura.
Arrependa-se, volte atrás, peça perdão!
Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades,mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se achá-lo, segure-o!
Caso sinta-se só, olhe para as estrelas:
eu sempre estarei nelas.
Não estão ao seu alcance mas estarão eternamente
brilhando para você!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

autoconfiança

Que palavra medíocre essa não?! - autoconfiança - ainda se acredita nela? Ainda se acredita que um ser humano é uma ilha?! Claro que isso não passa de uma boa mentira... Mas também dizer que temos que ser tocados, abatidos e sentidos por coisas banais é banalizar alguns pontos. Autoconfiaça não passa de uma impressão oferecida pelo seu retrato diante a sociedade... É claro que ao deitar viramos para o lado e conversamos com nosso travesseiro, podendo até desce algumas lágrimas em vão... Mas cá entre nós somos mesmo obrigados a chorar a cada partida? Somos forçados a achar linda aquela cena de romance? Claro que não... Vivemos em função da procura do novo e eterno amor, mas será que essa seria nossa verdadeira maior procura?! Não que a autoconfiaça vive me acompanhando, mas realmente é necessário a tal humildade no pensar que o outro possa sim estar pensando em você? Afinal se você tem tal ato porque não pode ser recíproco? Isso não quer dizer que você esta se iludindo. Às vezes não é a autoconfiança que seja o problema, mas sim a ausência dela. Como dizem bonito é ser humilde... É realmente a sociedade tem razão, à autoconfiança existe sim só cabe agora questionar se isso é ruim, porque criticas caem à tona em cima dessa palavrinha e de todas as que a acompanham, mas no final do conto de fadas é o que todos esperam.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

para meu diário

Querido diário,
(que coisa de menininha não?) resolvi escrever não por falta de ouvidos, mas com o objetivo de busca mesmo.
Amizades vão e vem e assim segue o ciclo, amores então nem se fale. Mas engraçado que no meu caminho as amizades ficaram, destaco isso como privilegio, mas já os amores... Amores quem são esses?!
Percebo que já não me iludo com filmes americanos de mocinho e mocinhas, príncipe no cavalo branco aff, já me acostumei pelo cotidiano. Mas aí então paro pra pensar será que isso é bom?! Não que eu não acredito em romances, amores eternos e chocolates acompanhados com flores e bilhetinhos românticos, mas é que isso já está tão distante que percebo que esse "estilo" já não me pertence, ou melhor, nunca pertenceu ou será que já?! É bem lá no fundo quem sabe... Mas alguma coisa esta diferente. Bom pelo menos a visão que eu tenho das coisas mudaram, assim... Não é que perderam seu valor, mas já não são como antigamente. Agora se é bom ou ruim isso também não encontrei a resposta, posso dizer que ando mais "leve", isso é fato. E essa leveza veio do banho tomado durante dias ou até semanas junto com a arrumação do meu quarto, principalmente naqueles cantinhos que pareciam tão difíceis de serem organizados. Para mim amores não é mais aquele de pegar na mão, é mais do que isso, é afinidade, companheirismo, é romance, acompanhados por bilhetinhos, e flores, e vinhos. Mas não como antes... Devem ser sinceros. Às vezes tenho a impressão que tudo que passou foi falso, foi momentâneo, todos deixaram de serem simples encontros. Amores vêm e vão e que siga esse ciclo, “eu já não sei bem aonde vou, MAS EU VOU...” acredito que essa frase caberia bem aqui, porque pra resumir, hoje em dia eu não acredito tanto em amores, mas sim acredito primeiramente em mim e no final, pelos menos sinto e acredito que é o que mais importa...

então boa noite, querido diário...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Jeito de Ser Marta Medeiros

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que
abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a
hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando
não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam
longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz
ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem
prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,
é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete
e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte
antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação,
mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe
de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que
acha que com amigo não tem que ter estas frescuras.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que
não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.

Marta Medeiros

quinta-feira, 17 de junho de 2010

texto de rubem alves

Todas as palavras tomadas literalmente são falsas. A verdade mora no silêncio que existe em volta das palavras. Prestar atenção ao que não foi dito, ler as entrelinhas. A atenção flutua: toca as palavras sem ser por elas enfeitiçada. Cuidado com a sedução da clareza! Cuidado com o engano do óbvio! (Rubem Alves).